sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Uma nova Saga:

Meus queridos leitores, andei sumido por um tempo mas como toda Fênix, resurgi das cinzas e hoje é um novo começo, e pretendo brindar-lhes com uma nova saga.
Ainda não pensei em um nome para ela, mas quem sabe vocês me ajudam a "batizá-la" abraços e com vocês:

00 - Busca

"Ser Capitão de uma náu aérea e bastante complicado, principalmente quando não se tem tripulação ciente, tenho que dividir minha consciencia o tempo todo com meus autômatos, foi muito complicado no início, mas ja me acostumei.
Infelizmente hj não posso contar com os autônomos, preciso estar atento, então gasto um pouco da minha energia celestial para manter as coisas em funcionamento.
Tenho que encontrar aquela que atende pelo nome de Saphira, que a mesma vive pulando de nascente em nascente, mas de sete em sete anos ela se apaixona por um rio, mas como toda ondina, ela e escorregadia.
Meu pai havia me dito uma vez que essa, em específico seria facil encontrar, já que temos algo em comum, fico imaginando o que eu poderia ter em comum com uma ondina...
A viagem corria tranquila, o usurpador parece ter esquecido de mim por alguns dias, ou preparando seu novo ataque.
'E pra que raios eu tinha que lembrar dele', uma nuvem de incetóides mecânicos me aguardava oculta nas árvores, se eu não estivesse alerta por causa da minha busca, teriam me atingido em cheio, mas consegui me proteger.
A batalha em si foi bem simples, eu estava em plena preparação, o complicado foi evitar que as substâncias e os córtex dos autômatos caissem no rio, pois são absurdamente tóxicos, recolhi a todos e guardei no depósito, peças de reposição nunca é demais, eu estava esgotado por causa do esforço de manter tudo no ar e ainda batalhar só com a mente, eu iria procurar um lugar para pousar e descansar, mas antes que isso acontecesse, percebi alguma energia se teleportando para minhas costas, coloquei a mão no punho de minha espada, mas não senti hostilidade, apenas curiosidade, uma curiosidade infantil e inocente, lentamente larguei a arma e me virei.
Ela estava às minhas costas flutuando sob meu ombro, tinha cabelos num tom terroso que não soube definir se eram castanhos ou ruivos a altura dos ombros, uma expressão ao mesmo tempo inocente e travessa, vestia roupas típicas de exploradora...
- O que são essas coisas? - dizia ela com um ar de extrema curiosidade - São perigosas? Parecem perigosas! Posso pegar um pedacinho de um? Você já tem tantos, que que custa me dar apenas um?
Eu ainda estava cansado, e ela me bombardeava com perguntas, pretendendo me livrar daquele espirito peguei uma das pinças e a entreguei em silencio, e como recompensa também consegui que ela ficasse e silêncio. Ela ficou meio distraida com o objeto e eu precisava descansar, quando esbocei que iria dizer algo veio mais uma torrente de palavras.
- Quem é você? Não te conheço, ou será que conheço e me esqueci? De qualquer forma, qual seu desejo!
- Como é que é? - Perguntei
- Seu desejo oras! - Respondeu ela com um ar de quem se sente ofendida.
- Não estou entendendo, por que eu tenho que falar o que eu desejo?
- Tenha santa paciencia senhor... Não sei qual seu nome! - Dizia ela, mas desta vez estava confusa e distraida. - Mas não importa, diga o que deseja e estaremos acertados.
- Tudo bem! - Respondi resignado. - Desejo um imediato pra me ajudar em minhas viagens, pois preciso descansar, ele tem que ser esperto e destemido e 100% leal a mim, acha que pode me conseguir alguém assim?
Quase que instantaneamente ela fecha os olhos e é envolta numa luz azul ofuscante, chego a ficar um pouco zonzo, e a luz diminui, as roupas dela agora eram roupas de pirata, com chapéu de caveirinha e tudo, tinha um florete a sua cintura e um medalhão com uma enorme safira preso ao pescoço, aquela pedra me trazia um conforto, foi quando a ficha caiu...
- Qual seu nome garota?
- Primeira Imediata Safira dos Ventos Alegres se apresentando senhor!
Foi nesse momento que minha busca havia terminado, Encontrei a Ondina chamada Safira, mas essa era apenas a ponta de um iceberg de confusões que eu havia vislumbrado..."