terça-feira, 27 de setembro de 2011

Postagem 02

Essa crônica eu escrevo nas horas vagas, irei dividir por aqui com vocês.
O personagem principal é Yanagor, um carinha diferente que aparece em tudo que eh cronica que escrevo, espero que gostem, aguardo críticas ein?


Prólogo: “A presa”

- Você está um pouco tenso meu jovem, estou imaginando coisas ou estou diante de um homem que teme uma mulher?

Diz a bela presença diante de meus olhos, uma mulher de cabelos negros e lisos muito bem cuidados, que se estendem até o meio de suas costas, sua pele anormalmente alva e jovial, porém fria, quase gelada ao toque, seus olhos são negros e penetrantes, ao olhar dentro deles, vejo um brilho distante e pareço me perder na escuridão, permaneço em silencio, meu corpo deseja o dela, mas não sei por que estou trêmulo, só estive desse jeito quando confrontei com a cara da morte, me sinto uma presa diante de meu predador.
Meu corpo se entorpece e vou em direção a seus braços, “Mas por que estou fazendo isso?” me pergunto, “Como vim parar nesse quarto luxuoso, com tantas peças de arte? Cada quadro, um mais belo que o outro, a cama possui adornos pintados em dourado, com esculturas de rosas, muito belos, ela é muito bela, bom demais para ser verdade...”
 Meu cérebro volta a trabalhar, ela é uma vampira, um ser das trevas, e eu sou sua presa dessa noite, lembro-me para que e por que eu estou aqui, estou quase ao alcance de seus braços, “perto demais”, tento deixar meu desejo carnal de lado, é quase impossível, então beijo seus lábios, seu beijo é doce como mel, “pelo menos será uma morte prazerosa”, eu abro os botões de sua blusa e acaricio seu seio esquerdo, ela beija o canto de meus lábios, “está preparando o bote”, eu aperto com um pouco mais de força, ela treme um pouco e geme baixinho, ela mordisca minha orelha, “deve ser agora”, imagino eu.
Então acontece...
Meu punho sai por suas costas, olho dentro de seus olhos e aprecio enquanto eles perdem o brilho, “descanse em paz”, sussurro em seu ouvido e beijo mais uma vez seus lábios enquanto ela deixa esse mundo, seu corpo se desfaz em cinzas, geralmente é assim, “que desperdício de beleza”, falo enquanto acendo meu cigarro.
Pego meu casaco que está jogado no chão, visto e sigo em direção a porta, eu adoro o meu trabalho...

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