sexta-feira, 21 de outubro de 2011


“Quando o primeiro bebê deu seu primeiro sorriso, nasceu a primeira Fada...”

O texto de hoje é uma homenagem a uma amiga minha muito querida, que também é uma explicação sobre como são e como agem as fadas nesse meu cenário, mas em muitos outros se você reparar bem verá que minha visão de tais criaturas feéricas, é compartilhada por muitos escritores, entre eles J. M. Barrie, criador da peça, que é praticamente impossível que não conheçam, Peter Pan.

                “A Fada é um ser caprichoso por natureza, mas isso tem uma raiz. Como tais criaturas tiveram sua origem de um bebê, elas lidam com esse ‘defeito’ por toda sua existência, como todo recém nascido, elas são inconstantes, incompletas, sua essência é pura, mas não definida, como fomos todos nós em nossos primeiros dias de vida.

                O amor de uma criança é puro, simples e bem definido, ou ela gosta ou não, sem o luxo de um meio termo, assim são minhas queridas, eu as permito que tenham essa liberdade de sentimentos, pois sei que exigir que sejam definidas seria uma crueldade, e como seu rei não me permito a tal vil ato.

Devemos lembrar que tudo em sua existência muda e evolui, o mesmo acontece com as fadas, algumas escolhem ter uma forma ou aparência definida, é nesse ponto que você tem os Elfos, Trolls e até mesmo os duendes, todos eles são fadas em sua origem, mas escolheram ser o que são, alguns bons, outros maus.

                Já para minhas crianças, o conceito de bem ou mal não existe, assim como para um bebê, não faz diferença lhe dar um tapa ou uma carícia, isso são conceitos definidos, tanto que se você desperdiçar um minuto de seu tempo e observar as pessoas a sua volta, vai encontrar alguém para quem um tapa no rosto é mais gratificante que um beijo.

                Em resumo, Fadas são seres incompletos e curiosos que vagam em busca de sua parte faltante, ou até mesmo passeiam entre os mortais por curiosidade, buscando experimentar aquilo que elas não têm, seja amor, seja ódio, ou até o fato de terem uma única forma definida as intriga ao ponto delas alterarem a forma de um humano, não por maldade, mas pela curiosidade de ver como ficaria de outro jeito.

                Bom garoto(a) isso é uma fada, e posso garantir que nenhuma delas é inofensiva, portanto, e pensaria duas vezes antes de caçar confusão com uma delas, a menos que você tenha plena consciência do que está prestes a fazer...

                A propósito, não me apresentei, sou Robert Illizour Tudos, Robin Tudos para os mais chegados.....”


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